Por que o poema vem à tona?
Porque palavras são o universo de fascínio, a clava forte que faz sentir vivaz e humanamente entregue à dimensão espiritual. Por vezes, é de imediato, tal um papel que alça voo e se escafede. Por outras, a voz fica engasgada pela emoção que escorre por artérias e veias, tentando buscar a raiz do instante. E nada é aparente no mundo dos fatos, somente liberam-se de dentro, como numa lufada de vento brotada do nada. É esta inquietação que produz a intuição traduzida no embrião do poema. E está feita a garatuja.
– Do livro Oficina do Verso 2015/16, Joaquim Moncks
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