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Thiago Rauber e seu filho, João Victor, ¨chimarreando¨. |
Era um hábito dos nativos sul americanos pré-colombianos das nações Guarani, Aimará e Quíchua, então podemos dizer que o mate estava no pampa esperando que surgisse o gaúcho...
Os jesuítas das missões proibiram os guaranis de tomar mate. Os padres atribuíam à bebida poderes demoníacos pois os nativos a usavam em seus rituais noturnos, pintados e dançando à beira do fogo. Diante da revolta dos guaranis os jesuítas voltaram atrás e acabaram adotando também este hábito que herdamos. Hoje sabemos que o verdadeiro poder do mate é energético.
A palavra “mate” vem da língua quíchua (mati) e designa esta bebida, enquanto a palavra “chimarrão” vem do espanhol (cimarrón) e significa selvagem ou silvestre, também usada para denominar o mate.
Símbolo da hospitalidade, o mate era sorvido ao redor do fogo (antes de existir a garrafa térmica) para manter a temperatura da água. Por isso a expressão “roda de mate”.
Érico Pires